Espécime
Sim, existem homens corpos.
Membranas de um colapso?
Como existem homens lembranças
Colidindo tempo cápsulas,
Mas o desejo de muito
Requer diferenças, alegorias
Desenhado em cartolinas.
Se alguém não importa o que é
Vê na alternativa uma potência
(Uma não coerência)
É no desenho dos querubins
Que as porcelanas vão protegidas em quesitos
Da extensão jogo
Questão cancela.
É na gramática dos erros que a filosofia
Impermeabiliza o homem de ser nomeado Inexistente.
Sem título
Perdeu pequeno
Dos dedos, sobrou gestos.
Cresceu perto
Do que pode ser a próxima.
Revelou a casa
E a máxima
Aproximação, contigo.
Cresceu, usou a caça e o vinho,
Subiu em árvores
Flores, acolheu.
Dos dedos, sobrou os gestos.
Fernando Andrade, 49 anos, é jornalista e poeta. Faz parte do Coletivo de Arte Caneta Lente e Pincel e do coletivo Clube de leitura onde tem dois conto Quadris na coletânea volume 3 e Canteiro no volume 4 do Clube da leitura. Colaborador no Portal Ambrosia com entrevistas com escritores e resenhas de livros. Tem dois livros de poesia pela editora Oito e meio. Lacan Por Câmeras Cinematográficas e Poemoemetria e acabou de lançar Enclave ( poemas) pela Editora Patuá.
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