“enquanto meu corpo é meu” – Três poemas de Diego Petrarca

 

 

Diego Petrarca nasceu em Porto Alegre em 20 de março de 1980. Mestre em Teoria Literária – Escrita Criativa. Publicou os livros: Nova Música Nossa (crônicas) 1998, Mesmo (poesia) 2003, Banda (poesia) 2002, Via Cinemascope (poesia), 2004. Cada Coisa (Multifoco -poesia) 2012, Vento & Avenca (Athy -haicais) 2012, Hai-Cábulos, (edições Dulcinéia Catadora) com Andréia Laimer (2012) e Tudo Figura, (2014), – selecionado pelo Plano de Edições do Instituto Estadual do Livro (indicado ao prêmio AGES poesia 2015) e Carnaval Subjetivo (Bestiário – 2018). Premiado em concursos literários. Integrou 15 antologias, publicou textos e poemas em jornais e revistas.
Trabalha em projetos de literatura e jornalismo literário. É professor de literatura do Estado do RS e ministra oficinas literárias em órgãos de cultura em Porto Alegre.

 

 

SEJA EU

Seja eu
enquanto eu
me deixo ser
anoiteço

pega eu
enquanto amanheço
deixa que eu
me seja seu

aperta eu coça eu
enquanto meu corpo é meu
eu me deixo ser
no corpo seu

chova eu
me chova
deixa o que deseja ser

eu me sejo

 

 

 

***

tran
sa
atrav
ésdaf
resta

incen
deia
asala
coms
eusol

depo
issom
esem
darsi
nal

 

 

haicais - "enquanto meu corpo é meu" - Três poemas de Diego Petrarca

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This Article Has 1 Comment
  1. Roberto Monteiro Reply

    Ai, ai, ai, ai… Beija eu, composição de Arnaldo Antunes, Arto Lindsay e Marisa Monte. Mas tá valendo. Toda escrita é bem vinda, quando vem do coração. Amém…

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