Jean Narciso Bispo Moura entrevista o escritor Auriel Filho | idealizador do Prêmio Guarulhos de Literatura

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ENTREVISTA COM AURIEL FILHO

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Jean Narciso:  Quem é Auriel Filho?

[Auriel Filho]: Pergunta interessante, mas me defino como um homem que gosta de buscar conhecimento e aprender tudo que me chama a atenção. Por isso me formei em Psicologia e Literatura, escrevo livros e hoje sou um cara de projetos.

 

Jean Narciso: Como nasceu o Prêmio Guarulhos de Literatura?

[Auriel Filho]: Sempre fui uma pessoa que criei projetos e uma vez fiquei a pensar que a cidade merecia um prêmio literário de nível nacional. Quando falei isso lembro que as reações eram que eu era louco ou que não daria certo e hoje após 4 edições eles me chamam de gênio por ter pensado e realizado isso sem dinheiro público.

 

Jean Narciso:  Conte um pouco sobre os desafios para criação do Prêmio Guarulhos de Literatura?

[Auriel Filho]: Os desafios para criar tanto o Prêmio Guarulhos de Literatura quanto o Prêmio Jovens escritores são imensos. Primeiro que não temos apoio de governos, o segundo é vender o projeto para empresários, o terceiro é a divulgação para chegar em todos os lugares possíveis e o quarto é trabalhoso porque ficamos 8 meses trabalhando todos os aspectos sobre premiação, jurados, troféus, festa de lançamento e encerramento. Enfim são muitos desafios durante este tempo.

 

Jean Narciso:  Quais os principais problemas enfrentados nestes  4 anos do Prêmio?

[Auriel Filho]: Os problemas geralmente são de ordem monetária porque investimento em cultura no Brasil é muito difícil e ainda com o desmantelamento das leis de incentivo à cultura faz com que a gente todo ano passe pela sensação que tudo que construímos pode acabar em um piscar de olhos.

 

Jean Narciso:  Fale um pouco das obras publicadas e literatura de Auriel Filho?

[Auriel Filho]: Eu tenho cinco livros publicados são 4 romances e um livro de poesia.
As obras são: Digiby e Dexter, O mistério de Monalisa, O ano que passou, Na Rua da Solidão Noturna e o 40 dias no deserto. Todos esses livros estão esgotados e talvez a gente faça no futuro outras edições. Eu me defino como um escritor multifacetado. Eu gosto de escrever sobre todos os gêneros literários e isso me fascina porque é um aprendizado constante.

 

Jean Narciso:  Como foram os primeiros contatos com o poder público local? Teve esta tentativa e aproximação com os poderes executivo e legislativo? Foi positiva?

[Auriel Filho]: Sempre em todos os meus projetos sempre tento um diálogo com o poder público para que possamos viabilizar em conjunto. Acontece que o Governo Guti em Guarulhos não foi amigo da cultura. A falta de uma política clara e com investimentos faz com que o governo queira apenas colocar a sua marca enquanto o produtor fica com o ônus de tudo.

Mesmo com a votação e a aprovação do Plano Municipal de Cultura neste ano não dá ainda pra se ter uma ideia que tudo que foi discutido terá êxito.

 

Jean Narciso:  Qual a relação de Auriel com a cidade de Guarulhos? Fale sobre suas preocupações e alegria em viver nesta metrópole.

[Auriel Filho]: Costumo dizer que sou um Recifense mais Guarulhense que existiu. Cresci em Guarulhos e amo esta cidade.

Foi aqui que construí minha vida e por isso sempre quero o melhor para Guarulhos. Infelizmente os políticos a maltrataram durante muitos anos e creio que o Guarulhense precisa mudar isso aprendendo a votar e cobrar as promessas que foram feitas em época de eleições.

 

Jean Narciso:  Auriel Filho pensa em contribuir ainda mais com a cultura como representante do povo?  Passa pela cabeça do escritor disputar à próxima eleição?

[Auriel Filho]: Eu sempre fui convidado e cobrado para sair candidato por causa dos projetos que realizei na cidade e pelas discussões com o governo nas questões de saúde mental, educação, cultura e esporte.

Durante muitos anos eu achava que não teria nada a contribuir como candidato até que uma senhora veio conversar comigo na Livraria Nobel.

Ela me reconheceu por causa de uma matéria na Folha Metropolitana e me parabenizou sobre os Projetos de Literatura e disse que eu deveria sair candidato a vereador. Eu naquele momento disse que não era a minha praia, mas foi aí que ela me disse algo que tocou lá dentro. “Enquanto pessoas de bem não quiserem se envolver na política são as pessoas do mal que que entrarão lá e vai direcionar as nossas vidas”.

Aquilo bateu forte como um tapa, mesmo assim ainda não tinha me convencido totalmente, mas a partir daquele dia começou surgir amigos da área da psicologia, da literatura, esporte e educação me cobrando uma posição nesse sentido.

Então procurei me filiar à um partido e comecei a estudar leis municipais, além disso comecei a debater com a sociedade mais eram as soluções para problemas complexos que enfrentaremos daqui por diante .

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