O livro tem a proposta de compilar duas décadas de jornalismo exercido pelo autor nos diversos veículos nos quais atuou

capa Nova carne para moer 21 11a page 0001 1024x514 - O livro tem a proposta de compilar duas décadas de jornalismo exercido pelo autor nos diversos veículos nos quais atuou

260 páginas – 16 x 23cm – ISBN 978-85-8049-095-4

O jornalista  e escritor Cristiano Bastos, autor de livros como (o raro) Gauleses Irredutíveis – Causo e Atitudes do Rock Gaúcho, Julio Reny: História de Amo&Morte, Júpiter Maçã: A Efervescente Vida e Obra e, mais recentemente, Nelson Gonçalves – o Rei da Boemia (Plus), está fechando o ano com mais um lançamento. Intitulado, Nova Carne Para Moer – Seleção de Textos sobre Cultura Pop, Arte, Perfis, Entrevistas e Artigos, o livro saiu pela Zouk Editora, encontra-se no site: www.editorazouk.com.br/

 
 
 
 

Dentre as reportagens selecionadas, estão trabalhos que levaram meses (ou anos) para serem concluídos, como “Caça ao Tesouro” e “Agreste Psicodélico”, que abordam, respectivamente, a história do disco Native Brazilian Music (um documento importantíssimo e pouco conhecido da música brasileira) e a trajetória por trás do clássico Paêbirú – Caminho da Montanha do Sol, de Lula Côrtes e Zé Ramalho.

Na sessão de entrevistas, estão presentes nomes como Zé Ramalho, Baby do Brasil, Alceu Valença, Sergio Mendes, Caetano Veloso e Décio Pignatari. Na categoria de perfis, surgem personalidades como João Donato, Luiz Gonzaga, Nelson Gonçalves e Plato Divorak. Há ainda um capítulo de artigos, que incluem a relação do teórico Guy Debord com o movimento punk britânico e a importância de Marc Bolan, do T-Rex, para o punk.

Sinopse: A obra que você tem em mãos compila duas décadas de jornalismo exercido pelo autor nos mais diversos veículos nos quais atuou. Desde revistas, jornais, sites, blogs, fanzines, entre outras modalidades gráficas, no Brasil e, em certos casos, em outros lugares do mundo. Exemplo disso são as revistas franco-brasileira Brazuca, editada em Paris, e da portuguesa Mondo Bizarre.

Muitas das reportagens, entrevistas, perfis e artigos aqui coligidos evidenciam, em parte digna de consideração, uma, pode-se dizer, “obstinada” busca do jornalista em trazer à tona alguns dos (infindáveis) temas e tesouros esquecidos da cultura brasileira.

Em “Agreste Psicodélico”, por exemplo, o autor descerra a trilha em busca das origens de Paêbirú – Caminho da Montanha do Sol, o disco maldito de Lula Côrtes e Zé Ramalho, hoje o vinil mais caro do Brasil, apreciado e cultuado por milhares de pessoas. Um assunto que, a partir da reportagem, ganhou o mundo.

Na sessão de entrevistas, todas elas “psiquiátricas”, Zé Ramalho, Alceu Valença, Sergio Mendes, Caetano Veloso, Décio Pignatari. O repórter tenta ir, dentro do possível, “no âmago”. Na sessão de perfis, nomes tão díspares quanto geniais são revelados e desvelados em suas intimidades: João Donato, o ídolo do futebol Romário, Luiz Gonzaga, Nelson Gonçalves.

O autor também selecionou alguns artigos que considerou os melhores entre sua produção: um deles é sobre o filósofo francês Guy Debord – e como sua obra A Sociedade do Espetáculo serviu de sustentáculo estético (e anárquico) para o punk britânico. E, para encerrar, um texto que, desde o começo da idade adulta – totalmente intimista e particular –, o jornalista prometia a si mesmo: os motivos pelos quais Marc Bolan é tido, na Inglaterra, como o “The Godfather of Punk”.

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