
Fernando Andrade | jornalista e crítico literário
Um acordo consigo é ver o entorno com olhos de manhã. Se a cada dia vejo uma outra luz é porque a caneta-olho imprime-a na retina da página com novas palavras. O mundo já vem impresso? Ter tato para as camadas, superfícies; a linguagem poética pode desvelar outras texturas, originar novos sentidos para a leitura do mundo?
Muita gente aglomerada atrapalha a solidão da empatia de ler o próximo. A solidão de um livro aberto é como o escritor-poeta na companhia das palavras vãs; a intimidade da amizade entre eu e a paisagem revela uma outra figura, talvez uma pintura que tenha tantas nuances e matizes por cima de uma na outra.
Penso na solidão que pinta um aperto de mão. Uma campina desolada. E penso não só na solidão entre amigos que bebem por pura fome de esperança.
Estas reflexões solitárias ,solidárias – para abordar neste livro que tem no título, O caminho das formigas, um pouco da comunidade entre amigas – companheiras. Alberto Tassinari nos descortina por entre camadas de tinta, como fazer da solidão entre afetos um pouco de solitude da boa vizinhança com a janela que nos mira lá no fundo do horizonte.
Para isso, há em seu projeto, regalos de zelos, referências ao mundo abstrato do pensamento, tudo multifacetado por uma dobradura de origami.
Muita gente aglomerada atrapalha a solidão da empatia de ler o próximo. A solidão de um livro aberto é como o escritor-poeta na companhia das palavras vãs; a intimidade da amizade entre eu e a paisagem revela uma outra figura, talvez uma pintura que tenha tantas nuances e matizes por cima de uma na outra.
Penso na solidão que pinta um aperto de mão. Uma campina desolada. E penso não só na solidão entre amigos que bebem por pura fome de esperança.
Estas reflexões solitárias ,solidárias – para abordar neste livro que tem no título, O caminho das formigas, um pouco da comunidade entre amigas – companheiras. Alberto Tassinari nos descortina por entre camadas de tinta, como fazer da solidão entre afetos um pouco de solitude da boa vizinhança com a janela que nos mira lá no fundo do horizonte.
Para isso, há em seu projeto, regalos de zelos, referências ao mundo abstrato do pensamento, tudo multifacetado por uma dobradura de origami.
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