FERNANDO ANDRADE | escritor e crítico de literatura
No teatro, o corpo está à serviço do gesto. Ele é o amigo mais próximo da palavra e do drama. Podemos dizer que no poema existe um laço também imaginário com o corpo, que mesmo ausente, atua, na presença sobre a ficção e a imaginação. O corpo e os seus sentidos estéticos atuando sobre a experiência textual da escrita.
Ao escrever este belo livro Tombada, editora Penalux, a narradora, Patrícia Britto expõe seu corpo como num belo teatro, onde a fúria da declamação parece apresentar espaços subterrâneos, onde a lava e a incandescência parecem rugir, ao escandir versos.
O corpo nos vem com a raiz etimológica do sentido de liberdade de ser, enquanto figura anti-classificatória do nome. A poeta se movimenta pelo espaço poético como dança sacralizante de uma não figuração religiosa da criação.
Sua estética da ação é mais ritual no paganismo do sentido de derrubar verdades moralizantes sobre a arte da invenção. A palavra e corpo assumem uma prática transgressora de arruinar a força violenta da conquista quando posta em ação, troca de lugar do sujeito libertário pela sujeição à violência do desejo, por um tirano opressor.
Ao escrever este belo livro Tombada, editora Penalux, a narradora, Patrícia Britto expõe seu corpo como num belo teatro, onde a fúria da declamação parece apresentar espaços subterrâneos, onde a lava e a incandescência parecem rugir, ao escandir versos.
O corpo nos vem com a raiz etimológica do sentido de liberdade de ser, enquanto figura anti-classificatória do nome. A poeta se movimenta pelo espaço poético como dança sacralizante de uma não figuração religiosa da criação.
Sua estética da ação é mais ritual no paganismo do sentido de derrubar verdades moralizantes sobre a arte da invenção. A palavra e corpo assumem uma prática transgressora de arruinar a força violenta da conquista quando posta em ação, troca de lugar do sujeito libertário pela sujeição à violência do desejo, por um tirano opressor.
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