Fernando Andrade | escritor e jornalista
A poesia é o lego da linguagem. Como um lance de dados onde o jogo com as palavras dita a lógica e série de combinações poéticas. O poeta não tem comando, e não segue algum líder espiritual que organize a métrica das coisas. Mas que lado o poeta se encontra com seu labor estético? André Luiz Pinto em seu novo livro de poemas ‘O guru’ pela editora Patuá, desenvolve um discurso coloquial ou de conversa com seu leitor. Mas seu pensamento de poesia não demanda verdades absolutas sobre qualquer entendimento, ou sinal fechado.
Seus poemas operam na direção da liberdade, criativa, sem frases de ordem na sociedade dita capitalista. Cada subjetividade é feita pelo leitor com sua total empatia com a poética sensível, e convidativa do autor. A desordem criativa é a lógica dentro dos politicamente corretos ditos universos corretos de organização. Para que uma sociedade siga livre dos imperativos ou controles sobre a vida funcional.
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