Três poemas de Kaique Kelvin Gomes

@kaiquekelvingomes

 
 
QUERER
Queria um dia ter asas
Para voar livremente
Sem noção de espaço
Sem perturbar muita gente
Queria também saber nadar
Para fundo do mar alcançar
Sem me afogar
Sentir o movimento de um dia amar
Como a terra ama o mar
Sem se afogar.

 
 

 
 
SOL DE DEZEMBRO
Eu não sei se gosto de hoje
E nem sei se esse é meu retrato
Assim calmo, ora agitado.
Abrasa-me sol de dezembro
Vim a esse mundo para amar
E se desse amor me desfiz
Não quero acreditar
Quero viver, quero amar.
Sem barreiras
Com olhares que acariciam o peito
Apenas amar
E se eu morresse amanhã
Ao menos fiz o que quis?
Abraça-me sol de dezembro
Só você me aquece como novembro
Ai de mim nesses dias nublados.
 
 
 
 
CANÇÃO
Abri o ar com os pés
Tentei me jogar
Sentir a sensação de um dia voar
Mas para minha surpresa
Estava dentro do mar
Onda não há azul do céu
Só água do mar
Depositei meus sonhos no ar
Para o vento cuidar
Pra trazer de volta o mar
Pra gente se amar.

 

 

Kaique Kelvin Gomes é escritor desde mais jovem, começou a escrever por meio do incentivo de sua professora de português na época em que estudava, Isleide Cristina Sicarelli de Oliveira, publicou um livro de poesia de forma independente chamado Chão Ventoso, participou de alguns concursos literários como o Mapa Cultural Paulista, teve uma poesia publicada em um livro em conjunto com outros estudantes da região de Araçatuba-SP, teve 15 poesias publicadas na Antologia Palavra é Arte e teve poesias publicadas em diferentes edições da Antologia Brasileira Contemporânea “Além da Terra Além do Céu” da Chiado Editora. Hoje é Historiador e atua como Professor, está escrevendo mais livros que pretende lançar em breve.

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