Rogério Brito correia. Poeta da cidade de Itiruçu, cidade do interior da Bahia. Reside atualmente em Guarulhos-SP. Filho de José Santos Correia e Antônia Brito Lago, décimo segundo filho da família de 14 irmãos.
Faz parte da Curadoria do Prêmio Guarulhos de Literatura
Autor do livro de poesia Cangalha Escangalhada (2013 Gerúndio Edições) e Telúrico Lunático (2018 Editora do Carmo).
Curador do Prêmio Guarulhos de Literatura.
Coordenador do Sarau do Castelo Hanssen na Casa dos Cordéis em Guarulhos.
Participação na peça Fala Sério Tia de Osvaldo Alves
Membro e fundador Grupo Olh’arte de Literatura onde foi lançado o Caderno
Literário Catástrofe com os integrantes do grupo: Vinicius Gonçalves de Andrade, Mauricio Del Manto, Anderson Alexandre Ávila, Francisco Marques, Jean Narciso Bispo Moura, Andréia Soares e Ana Cristina.
Ministrou a oficina: Exercício Poético com o poeta Vinicius Gonçalves de Andrade.
Ganhador do primeiro Concurso Literário “A Palavra em Prisma”
Participa do segundo e terceiro “Congressos Municipal: A Língua Diversificada Junto à Dinâmica das Línguas Naturais” realizado no Anfiteatro de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
Organizado pelo professor e linguista Jairo Galindo.
Participa do “III Fórum Mundial de Educação na discussão de Educação pela Autogestão”.
Participação do projeto de Bosco Maciel “Vida e Obras dos Poetas Nordestinos” e “Vida e Obra dos Poetas Guarulhenses” na Casa de Cultura Água e vida.
Síntese
Não é para expressar o que sinto
Que escrevo
Eu escrevo para sentir, o que não sinto.
E cada vez que não sinto nada,
É que escrevo,
Para sentir pelo ao menos uma frustração
De nada escrever.
E se nada escrevo,
Nada sinto.
Como pode um homem viver vazio
Esperando que palavras o preencha?
Verso impermeável
O meu verso não invade seu coração,
O meu verso é impermeável:
Sustentado pelo substancial
Que sai de mim e se nutre.
O meu verso é meu universo!
Sustentado pelo insustentável!
Autossustentável.
Sublime e sórdido.
Só de sol a sol.
Sou meu verso que sangra por dentro de mim
Hoje e sempre.
Não me venha com Eça
Não me venha com Eça, Amado
Senão eu lhe meto o Machado!
Eu não estou aqui para qualquer Pessoa.
Se Ramos já me convém. Por que me trouxeste Rosa?
É de Guimarães ou de Luxemburgo?
De Barros fazemos poema!
Levanta-te, traz tua Bandeira
Que os Anjos estão chegando.
Medida
À vida medida a minuto
O metro não mede à meta
À mídia não mede o mito
O santo não mede o manto
O cantor não mede o canto.
E eu que não meço nada!
Na medida que não meço
Não mereço ser medido
Nem de lado e nem de comprido.
E na ausência do ser suprido
Me sinto superior ao nada.
O homem nasce e é aferido
Quando morre a sete palmos
Não tem escolha é submetido.
Síntese
Sinto-me, muito feliz por suas palavras,
Pois suas palavras fizeram-me sentir,
Um ser suficiente capaz de ser o que quero ser, eu mesmo.
Senti o cheio o gosto e o suave toque de sua poesia me tocar como toco o tempo em minhas imaginações ,
O tempo, o mesmo que não voltou e não voltarás mas atrás, então o que resta é começar mesmo que no meio e seguir em paz.
Síntese meu confrade
Me deixou mais po