Fernando Andrade | jornalista
O círculo desbrava o tempo. Põe os dias em moto contínuo. Pode haver desencontros, mas o círculos um dia voltarão a se conectar com seu traço aberto que se move em poema. E quando pensamos nesta esfera do dedo que ata amizades musicais, “um anel que tu me deste” o poema nunca finda de dizer sentimentos sobre a criação poética escondida sobre as palavras tão intensas como um espécime camuflado sobre a veste de um ambiente.
Escuto a canção O anel, me encho de beleza ao ver como a canção se espraia para o resto do repertório, do disco, Alaíde Costa cantando José Miguel Wisnik, como uma vaga marítima que se põe a juntar sons, melodias, e instrumentos de sopro que misturados ao piano de Wisnik criam belezas tão etéreas ao ouvidos do navegante, álbum.
A própria canção reveste o mar com sua travessia para um outra linha do horizonte mais misteriosa em suas modulações rítmicas de mistérios além mar. Alaíde possui um voz de guinadas de um dia quente, para um dia fechado, de meios camuflados de efeitos sinestésicos. Sua modulação vocal nunca é igual em várias canções que interpreta.
O piano de Wisnik acompanha a senda da tapeçaria melódica, criando matizes sensoriais em cima do fraseado da cantora, escandindo cada pedaço de métrica da poesia do disco. “Ilusão real” parceria de Wisnik com Guinga é tão melódica quanto esfíngica na sua movimentação compassada de ritmos e pausas. “Laser”, uma das minhas favoritas, possui aquela letra linda sobre a medida do tempo do amor e do sentimento quando misturados às entonações dos amantes perdidos num redemoinho de aflições sentimentais. Sublime!
Escuto a canção O anel, me encho de beleza ao ver como a canção se espraia para o resto do repertório, do disco, Alaíde Costa cantando José Miguel Wisnik, como uma vaga marítima que se põe a juntar sons, melodias, e instrumentos de sopro que misturados ao piano de Wisnik criam belezas tão etéreas ao ouvidos do navegante, álbum.
A própria canção reveste o mar com sua travessia para um outra linha do horizonte mais misteriosa em suas modulações rítmicas de mistérios além mar. Alaíde possui um voz de guinadas de um dia quente, para um dia fechado, de meios camuflados de efeitos sinestésicos. Sua modulação vocal nunca é igual em várias canções que interpreta.
O piano de Wisnik acompanha a senda da tapeçaria melódica, criando matizes sensoriais em cima do fraseado da cantora, escandindo cada pedaço de métrica da poesia do disco. “Ilusão real” parceria de Wisnik com Guinga é tão melódica quanto esfíngica na sua movimentação compassada de ritmos e pausas. “Laser”, uma das minhas favoritas, possui aquela letra linda sobre a medida do tempo do amor e do sentimento quando misturados às entonações dos amantes perdidos num redemoinho de aflições sentimentais. Sublime!
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